O que é TCO: Importância na Gestão de Impressão e Tecnologia

12 de maio de 2025

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Em um universo corporativo cada vez mais competitivo, entender e controlar todos os custos associados aos ativos de tecnologia é essencial para garantir a sustentabilidade financeira e operacional de uma empresa.

O TCO (Total Cost of Ownership), ou Custo Total de Propriedade, é uma metodologia que vai muito além do preço de aquisição de um equipamento ou solução de TI.

Ela incorpora todas as despesas diretas e indiretas ao longo do ciclo de vida do ativo, oferecendo uma visão profunda sobre o real impacto financeiro de qualquer investimento em tecnologia — especialmente em áreas como a gestão de impressão, onde custos ocultos podem consumir entre 1% e 3% da receita anual de uma organização.

Neste artigo, vamos destrinchar o que é TCO, por que ele é crucial na tomada de decisões empresariais, quais são seus componentes, como calculá-lo para impressoras e equipamentos de TI, e de que forma essa métrica apoia tanto a eficiência operacional quanto a sustentabilidade corporativa.

Ao final, você terá uma compreensão completa de como aplicar o TCO na prática e transformá-lo em um diferencial estratégico para a sua empresa.

O que é TCO (Total Cost of Ownership)?

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O Total Cost of Ownership é uma abordagem de análise financeira que engloba não apenas o custo de compra de um ativo, mas também todas as despesas associadas à sua operação, manutenção, suporte, atualização e descarte.

Originalmente desenvolvido para o setor de manufatura, o conceito se popularizou no universo de TI e, mais recentemente, na gestão de impressão, onde complexos contratos de manutenção e despesas com suprimentos ocultos podem tornar o custo real muito superior ao valor do equipamento.

Em linhas gerais, o TCO inclui:

  • CAPEX (Capital Expenditure): investimento inicial em hardware, licenças de software e licenças de instalação.
  • OPEX (Operational Expenditure): custos operacionais como manutenção, suprimentos (toner, papel), energia elétrica, treinamento e suporte técnico.
  • Hidden Costs: tempo de inatividade, produtividade perdida, treinamento de novos usuários, substituição prematura de equipamentos e custos de descarte ou reciclagem.

Desenvolvido na década de 1980 por Gartner para avaliar o custo real de sistemas de computação, o TCO evoluiu para incorporar modelos de serviços, SaaS, cloud computing e, mais recentemente, soluções de outsourcing de impressão, onde a conversão de CAPEX em OPEX faz parte estratégica do modelo de negócios.

Por que o TCO é Importante na Tomada de Decisões Empresariais?

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A aplicação do Total Cost of Ownership (TCO) nas decisões de investimento vai muito além da simples comparação de preços de compra. A capacidade de enxergar todo o espectro de custos associados a um ativo ao longo de seu ciclo de vida é o que transforma o TCO em uma ferramenta indispensável para gestores.

A seguir, exploramos em detalhe quatro motivos fundamentais pelos quais o TCO deve nortear a estratégia de aquisição e gestão de tecnologia na sua organização.

1. Visão Holística de Custos

Comprar um equipamento apenas pelo menor preço de aquisição é como escolher um carro somente pelo valor de etiqueta, ignorando consumo de combustível, seguro e manutenção. No contexto corporativo:

  • Casos práticos: Uma impressora de baixo custo (R$ 2.000) pode consumir 50% mais toner e necessitar de manutenção trimestral; ao fim de dois anos, o gasto total supera em 30% uma impressora premium (R$ 3.500) com maior eficiência de suprimentos e contrato de manutenção incluso. 
  • Componentes do TCO: 
    • CAPEX: valor de compra 
    • OPEX: contrato de manutenção, suprimentos de impressão 
    • Ocultos: chamadas emergenciais, tempo de inatividade 
  • Benefício do TCO: Revela que o “barato” pode sair caro e que investimentos ligeiramente superiores na aquisição podem gerar economia substancial no médio prazo.

2. Planejamento Orçamentário Confiável

Projetar despesas futuras sem considerar o TCO é viver à mercê de imprevistos orçamentários. Com o TCO:

  • Previsibilidade: ao decompor custos anuais de manutenção, energia e suprimentos, o gestor constrói cenários financeiros plurianuais, essencial para empresas com ciclos de revisão de 3 a 5 anos. 
  • Alocação Estratégica: departamentos podem ser orçados de forma realista. Por exemplo, ao saber que o custo de impressão será de R$ 50.000/ano, a diretoria pode liberar recursos sabendo exatamente o quanto será necessário para renovar o contrato de outsourcing de impressão. 
  • Mitigação de Riscos: ao antecipar picos de gastos — substituição de consumíveis caros, atualização de firmware que exige intervenção técnica — a empresa evita estouros de orçamento e decisões emergenciais, que costumam ser mais onerosas.

3. Comparação de Cenários de Aquisição

O TCO permite comparar não apenas produtos similares, mas modelos de contratação diferentes:

Hardware On-Premise vs. Outsourcing de Impressão

  • Cenário 1 (On-Premise): 
    • CAPEX de R$ 20.000 em equipamentos 
    • OPEX de R$ 10.000/ano em suprimentos e manutenção 
    • Vida útil média de 5 anos → TCO total = R$ 20.000 + (5 × R$ 10.000) = R$ 70.000 
  • Cenário 2 (Outsourcing): 
    • Mensalidade fixa de R$ 1.200/mês (inclui leasing, suprimentos e manutenção) 
    • Sem CAPEX inicial 
    • TCO anual = R$ 14.400 → TCO em 5 anos = R$ 72.000 

Apesar de o valor total em 5 anos ser similar, o outsourcing converte CAPEX em OPEX, liberando R$ 20.000 de capital imediato para outros investimentos e trazendo previsibilidade de custos.

Servidores Físicos vs. Cloud

  • Servidor On-Premise: 
    • Investimento inicial em hardware (R$ 50.000), rack, condicionador de energia 
    • Custos anuais de energia e refrigeração (R$ 5.000), manutenção (R$ 3.000) 
    • TCO em 5 anos = R$ 50.000 + 5 × (R$ 8.000) = R$ 90.000 
  • Serviço Cloud (IaaS): 
    • Custo mensal de R$ 1.200 (inclui infraestrutura, backup e suporte) 
    • TCO em 5 anos = R$ 1.200 × 60 = R$ 72.000 

A nuvem reduz o TCO e transfere riscos de obsolescência e manutenção para o provedor, além de permitir escalabilidade imediata.

4. Apoio à Estratégia de Sustentabilidade

A crescente pressão por práticas ambientais responsáveis faz do TCO uma ferramenta também de governança ESG:

  • Eficiência Energética: ao incluir consumo de energia no cálculo, o TCO favorece equipamentos com selos Procel ou Energy Star, que consomem até 30% menos energia. 
  • Descarte e Reciclagem: o custo de descarte de equipamentos eletrônicos e toners tóxicos (média de R$ 200 por dispositivo) pode ser previsto e incluído no TCO, incentivando a escolha de parceiros que ofereçam logística reversa gratuita. 
  • Redução de Resíduos: modelos de outsourcing reduzem a compra excessiva e o descarte prematuro de máquinas, alinhando economia de recursos com economia de custos.

Exemplo prático: uma gráfica que migra 50% de seu parque de impressão para outsourcing vê redução de 40% no consumo de papel (imersão em duplex e políticas de cota), economizando R$ 30.000/ano e reduzindo sua pegada de carbono em 10 toneladas de CO₂.

Ao aplicar o TCO em suas avaliações, sua empresa ganha não apenas eficiência financeira, mas também resiliência estratégica, flexibilidade para inovar e credibilidade diante de clientes e investidores que valorizam a transparência de custos e o compromisso com práticas sustentáveis.

Quais São os Componentes do TCO?

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Confira a seguir os principais elementos que compõem o cálculo do Total Cost of Ownership (TCO), essenciais para uma análise financeira completa de qualquer ativo de tecnologia ou equipamento de impressão.

Divididos em três grandes categorias — CAPEX, OPEX e despesas ocultas — esses componentes permitem identificar não apenas o investimento inicial, mas também todos os custos associados ao ciclo de vida do ativo.

Entender cada um deles é fundamental para decisões de compra mais assertivas e para otimizar o desempenho financeiro da sua empresa. Vamos detalhar cada categoria e seus principais itens.

  1. Custos de Aquisição (CAPEX)
  • Preço de compra do equipamento
  • Licença de software e custos de instalação
  • Treinamento inicial de usuários
  1. Custos Operacionais (OPEX)
  • Manutenção preventiva e corretiva
  • Suprimentos (toner, papel, peças de reposição)
  • Energia elétrica consumida pelo equipamento
  • Suporte técnico interno e externo
  • Treinamento contínuo de novos usuários
  1. Despesas Ocultas
  • Tempo de inatividade devido a falhas ou manutenções emergenciais
  • Produtividade perdida enquanto o equipamento está fora de operação
  • Custo de oportunidade: projetos adiados por conta de indisponibilidade
  • Descarte e reciclagem: custos de remover e reciclar equipamentos antigos

Como Calcular o TCO de Equipamentos de Impressão?

Para exemplificar, vamos calcular o TCO de um parque de impressoras:

  1. CAPEX: 10 impressoras a R$ 2.000 cada = R$ 20.000 
  2. Suprimentos (toner/papel): R$ 500 por impressora/ano = R$ 5.000/ano 
  3. Manutenção: R$ 300 por impressora/ano = R$ 3.000/ano 
  4. Energia: 1000 kWh/ano a R$ 0,70/kWh = R$ 700/ano 
  5. Suporte Técnico: R$ 2.000/ano 
  6. Tempo de inatividade: 20 horas/ano a R$ 150/hora = R$ 3.000/ano

TCO no primeiro ano: CAPEX + (OPEX + hidden) = 20.000 + (5.000 + 3.000 + 700 + 2.000 + 3.000) = R$ 33.700,00.
Nos anos seguintes, sem CAPEX, o TCO anual seria R$ 13.700,00.

TCO em Soluções de Tecnologia da Informação

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No universo de TI, o conceito de Total Cost of Ownership (TCO) ganha ainda mais relevância pela complexidade e diversidade de componentes que sustentam a infraestrutura tecnológica de uma organização.

Desde servidores físicos até serviços em nuvem e aplicações em modelo SaaS, cada elemento carrega custos que nem sempre são aparentes à primeira vista. A seguir, detalhamos os principais blocos de TI e como o TCO deve ser avaliado em cada um deles.

1. Servidores e Data Centers

Custos de Aquisição e Infraestrutura (CAPEX)

  • Compra de hardware: servidores, storages, switches e racks. 
  • Construção ou adaptação de data center: custo de reformas, piso elevado, refrigeração e sistemas de combate a incêndio. 
  • Licenças de virtualização: VMware, Hyper-V, Red Hat Virtualization — podem representar até 30% do investimento inicial.

Custos Operacionais (OPEX)

  • Hosting: contratação de colocation (aluguel de espaço em data centers tier III/IV) ou serviços de co-location cloud (IaaS). 
  • Energia elétrica: servidores consomem entre 500 W e 2 kW cada, somando altos valores de kWh anuais. 
  • Resfriamento: ar-condicionado de precisão, free cooling e sistemas de injeção de ar diminuem falhas, mas também elevam o OPEX. 
  • Suporte 24/7: contratos de manutenção on-site, substituição de peças e monitoramento remoto, geralmente cobrados como taxa fixa mais valor por chamado.

Despesas Ocultas

  • Atualizações de hardware: ciclos de vida típicos de 3–5 anos, demandando investimentos em substituição. 
  • Espaço físico: custo de metro quadrado em data centers corporativos, mesmo com subutilização nos horários de menor demanda. 
  • Backup e recuperação: replicação de dados, fitas magnéticas ou armazenamento em nuvem fria (glacier), com custos variáveis conforme volume e frequência de acesso.

2. Virtualização e Cloud

Licenças e Modelos de Uso

  • Máquinas Virtuais (VMs): licenciamento por socket ou por VM, com tarifas variando conforme número de vCPUs e memória alocada. 
  • Containers e Kubernetes: plataformas como OpenShift ou AKS podem ter custos adicionais de suporte empresarial.

Custos de Infraestrutura como Serviço (IaaS) e Plataforma (PaaS)

  • Compute: instâncias on-demand, reserved e spot, cada modalidade com diferentes preços e garantias de disponibilidade. 
  • Armazenamento: block storage, object storage e file storage, cobrados por GB/mês e por operações de leitura/escrita. 
  • Redes: largura de banda de saída (egress) frequentemente tarifada; tráfego interno na mesma região costuma ser gratuito.

Otimização de Recursos

  • Auto-scaling: ajusta automaticamente o número de instâncias conforme demanda, reduzindo custos em períodos de baixa. 
  • Rightsizing: análises periódicas para ajustar tamanhos de VMs e armazenamento ao uso real, evitando pagar por capacidade ociosa.

3. Software como Serviço (SaaS)

Modelos de Licenciamento

  • Por usuário: aplicativos de produtividade (Microsoft 365, Google Workspace) cobram por licença ativa/mês. 
  • Por recurso: CRMs e ERPs podem cobrar por módulos (vendas, financeiro) e número de transações.

Custos de Integração e Personalização

  • Implementação: projetos de consultoria para adaptar o software às necessidades da empresa. 
  • APIs e conectores: soluções de integração entre sistemas internos e SaaS geram custos adicionais de licenciamento e uso. 
  • Treinamento: capacitação de equipes para usar novas funcionalidades e minimizar erros que geram suporte extra. 

Despesas Contínuas

  • Upgrade de planos: conforme o uso cresce, a necessidade de mais usuários, mais módulos ou mais transações eleva o custo mensal. 
  • Suporte e SLA: contratos que garantem atendimento prioritário e definição de tempos máximos de resposta.

4. Security (Segurança da Informação)

CAPEX em Appliances de Segurança

  • Firewalls de nova geração: hardware físico com inspeção profunda de pacotes (DPI) e VPN, custando entre R$ 20.000 e R$ 200.000 conforme capacidade. 
  • Appliances de IAM/Single Sign-On: soluções de gestão de identidade, on-premise ou hybrid. 

OPEX em Assinaturas e Serviços Gerenciados

  • Antivírus corporativo: licenças anuais por endpoint. 
  • SIEM e SOC: plataformas de análise de logs e equipes de monitoramento 24/7 (CSaaS), cobradas por volume de dados e número de sensores. 
  • Patch management: ferramentas automáticas que distribuem e aplicam atualizações de segurança. 

Despesas Ocultas e Impacto no TCO

  • Pen-tests e auditorias: serviços periódicos para detectar vulnerabilidades, geralmente cobrados como projeto. 
  • Resposta a incidentes: equipe e ferramentas para contenção, forense e recuperação de desastres. 
  • Custo de não conformidade: multas por GDPR, LGPD, PCI DSS em caso de vazamentos de dados.

Ao calcular o TCO em TI, é fundamental integrar todos esses componentes — hardware, software, serviços e segurança — para obter uma visão completa dos gastos.

Soluções de outsourcing, como Managed Print Services, colocation e cloud managed, ajudam a converter CAPEX em OPEX previsível, delegando a complexidade da operação a parceiros especializados, como a Mapel Soluções Tecnológicas.

Dessa forma, sua empresa ganha escalabilidade, eficiência de custos e foco estratégico em inovação, sem surpresas orçamentárias ao longo do ciclo de vida dos ativos.

Como o TCO se Aplica ao Ciclo de Vida dos Equipamentos?

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A aplicação do Total Cost of Ownership (TCO) vai além de um simples cálculo financeiro inicial: ela deve permear todas as etapas do ciclo de vida de um equipamento, garantindo decisões mais acertadas e redução efetiva de custos.

A seguir, detalhamos como o TCO orienta as quatro fases principais — Planejamento, Aquisição, Operação e Substituição/Descarte — com práticas e exemplos práticos.

Fase de Planejamento

  1. Especificação de requisitos técnicos e orçamentários
    Nesta etapa, engenheiros, TI e áreas financeiras colaboram para definir o escopo do projeto. Não se trata apenas de listar funcionalidades desejadas — é preciso traduzir essas necessidades em parâmetros quantificáveis: rendimento de páginas por minuto (ppm), capacidade mensal de impressão, consumo energético máximo, níveis de ruído aceitáveis e requisitos de espaço físico. Ao estabelecer essas métricas, já se antecipa quais modelos de impressoras ou servidores podem atender às demandas, filtrando aqueles que apresentem um TCO inicial incompatível com o orçamento. 
  2. Estimativa de TCO comparativa entre modelos
    Com as especificações em mãos, constrói-se uma planilha de comparação de TCO, onde cada opção (por exemplo, Impressora A, B e C) é avaliada em termos de CAPEX, OPEX estimado e despesas ocultas previstas. Isso envolve projeções de custos de toner/papel, manutenção preventiva e corretiva, energia e até tempo de inatividade antecipado. O resultado é uma visão de 3 a 5 anos que permite descartar modelos cujo TCO supere o retorno esperado do investimento.

Fase de Aquisição

  1. Negociação de preço, SLA de suporte e condições de substituição
    Levar em conta o TCO durante a negociação significa não focar exclusivamente no “desconto de etiqueta”, mas também em termos contratuais que impactam OPEX: prazos de atendimento, escopo de manutenção inclusa, cobertura de peças e possibilidade de upgrade ou troca de equipamento sem penalidades. Para impressoras, isso pode incluir contrato de Managed Print Services, onde o fornecedor se compromete a fornecer toners, realizar manutenções e atualizar o parque periodicamente. 
  2. Decisão baseada em análise TCO versus valor de mercado
    Após a definição de SLAs e condições comerciais, a decisão final deve equilibrar o TCO projetado com as ofertas de mercado. Um modelo levemente mais caro na compra pode se tornar mais vantajoso se reduzir OPEX em 20% ao ano. Documentar essa análise e incluir o ROI esperado (retorno sobre investimento) ajuda a justificar a escolha para diretores e stakeholders.

Fase de Operação

  1. Monitoramento real do consumo de suprimentos e tempo de inatividade
    Durante a operação, os números previstos devem ser confrontados com os dados reais: quantos toners são consumidos por mês, frequência de falhas, horas de indisponibilidade e custos de atendimento emergencial. Ferramentas de monitoramento remoto (embutidas em contratos de outsourcing de impressão) geram relatórios automáticos, permitindo ajustes rápidos. 
  2. Ajuste de contratos de manutenção conforme dados reais
    Se o consumo de suprimentos estiver 15% acima do projetado, ou se a manutenção corretiva ultrapassar limites de SLA, negocie revisões contratuais. Isso pode significar migrar para um plano de serviço com manutenção mais abrangente ou substituir impressoras com alta taxa de falhas por modelos mais confiáveis, reduzindo o OPEX futuro.

Fase de Substituição/Descarte

  1. Análise do momento ideal para troca de equipamentos
    Com o tempo, a manutenção de um equipamento fica progressivamente mais cara. Quando o custo incremental de manutenção anual ultrapassa o custo de aquisição de um novo — considerando também melhorias de eficiência energética e de rendimento — torna-se financeiramente mais sensato substituir o ativo. 
  2. Consideração de custos de reciclagem e compliance ambiental
    Equipamentos eletrônicos devem ser descartados conforme normas ambientais (ABNT NBR 16467, Resolução ANVISA para tecnologias médicas, entre outras). Inclua no TCO estimativas de logística reversa, taxas de descarte e certificados de destruição segura. Optar por fornecedores que ofereçam programas gratuitos de reciclagem ou leasing com logística reversa inclusa (como muitos contratos de outsourcing de impressão) reduz esse custo oculto e fortalece a estratégia ESG da empresa.

Quais São os Benefícios de Considerar o TCO nas Decisões de Compra?

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Entre os benefícios de considerar o TCO nas decisões de compra estão:

  • Economia de Longo Prazo: evita decisões baseadas em menor preço inicial que geram custos ocultos elevados.
  • Melhor Planejamento Financeiro: orçamentos precisos e previsíveis.
  • Escolha de Modelos Sustentáveis: prioriza ativos com menor consumo de energia e programas de reciclagem.
  • Maior Aderência a SLAs: equipamentos escolhidos com base em histórico de confiabilidade e suporte.
  • Alinhamento com Objetivos Estratégicos: investimentos coerentes com metas de eficiência e inovação.

Quais São os Desafios na Avaliação do TCO?

Já entre os desafios na na avaliação do TCO é importante ressaltar:

  • Estimativas Incertas: consumo real de energia e tempo de inatividade podem variar de acordo com uso.
  • Custos Ocultos Difíceis de Mensurar: tempo improdutivo de funcionários e impactos qualitativos.
  • Mudanças Tecnológicas Rápidas: obsolescência acelerada pode alterar o ciclo de vida previsto.
  • Integração de Múltiplas Fontes de Dados: sistemas de TI, faturamento de energia, contratos de manutenção e relatórios de uso precisam ser consolidados.

Como o TCO Contribui para a Sustentabilidade Empresarial?

Ao ampliar o olhar para todo o ciclo de vida do ativo — desde a compra até o descarte — o TCO se torna uma poderosa alavanca para reduzir impactos ambientais, otimizar recursos e embasar uma estratégia de sustentabilidade corporativa robusta.

Redução de Consumo Energético

Ao incorporar o consumo de energia elétrica no cálculo do TCO, as empresas passam a valorizar ativos que apresentem maior eficiência energética.

Equipamentos certificados por selos como Procel ou Energy Star costumam ter um custo de aquisição ligeiramente superior, mas seu menor consumo de kWh reduz substancialmente as despesas operacionais ao longo dos anos.

Além disso, a redução de energia reflete diretamente na pegada de carbono, contribuindo para metas de ESG e posicionando a organização como uma marca comprometida com práticas ambientais responsáveis.

A Mapel, por exemplo, orienta seus clientes na escolha de máquinas e soluções de TI que otimizem a relação entre desempenho e consumo, garantindo um TCO mais sustentável.

Diminuição de Resíduos

Um dos maiores impactos ambientais de ativos tecnológicos é o descarte prematuro — de toners a peças eletrônicas.

Ao usar o TCO para projetar o ciclo de vida dos equipamentos, é possível identificar o ponto em que os custos de manutenção superam o valor de aquisição de um modelo novo, evitando manter em uso dispositivos obsoletos que demandam substituições frequentes.

Essa abordagem reduz o volume de resíduos eletrônicos e consumíveis, aliviando a pressão sobre aterros e sistemas de reciclagem. Contratos de outsourcing de impressão da Mapel incluem inclusive programas de coleta e reciclagem, assegurando o descarte correto de toners e dispositivos fora de uso.

Adoção de Modelos de Uso Compartilhado

Ao comparar cenários de posse fixa versus leasing ou outsourcing, o TCO muitas vezes aponta para a vantagem de modelos de uso compartilhado. Em vez de cada departamento manter seu próprio equipamento subutilizado, máquinas em outsourcing atendem a toda a empresa, ajustando a capacidade conforme demanda real.

Isso diminui a quantidade total de ativos necessários, reduz o espaço físico ocupado e evita a compra excessiva de dispositivos. A Mapel oferece pacotes flexíveis de leasing e serviços gerenciados que alinham custo, uso e sustentabilidade, transformando despesas fixas em variáveis e promovendo a utilização racional dos recursos.

Planejamento de Descarte Consciente

Calcular o TCO até a fase final de descarte obriga as empresas a contabilizar não apenas o valor de revenda ou trade-in, mas também os custos logísticos e ambientais de reciclagem.

Contratar fornecedores que garantam logística reversa e certificação de destruição de componentes eletrônicos previne passivos ambientais e assegura conformidade com normas como a ABNT NBR 16467.

Esse planejamento integrado, baseado no TCO, permite prever orçamentos para descarte e reinvestimento em tecnologia renovável, fechando o ciclo de vida dos ativos com responsabilidade. A Mapel integra esse serviço em seus contratos de outsourcing, tornando o descarte uma etapa gerenciada e sustentável do ciclo de vida do equipamento.

Conclusão

O Total Cost of Ownership (TCO) é uma ferramenta imprescindível para qualquer gestor que deseje uma visão completa dos custos de tecnologia e impressão.

Ao ir além do preço de compra e incorporar despesas operacionais, tempo de inatividade e impactos ambientais, o TCO permite decisões de investimento mais acertadas, orçamentos previsíveis e alinhamento com estratégias de sustentabilidade.

A Mapel Soluções Tecnológicas auxilia empresas a calcular e otimizar o TCO de seus ativos, oferecendo Managed Print Services, outsourcing de TI e consultoria especializada.

Com nossa abordagem consultiva, garantimos que você entenda o custo real de cada equipamento e transforme esse conhecimento em vantagem competitiva e eficiência operacional.

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